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Mostrando postagens de março, 2018

MAL OU BEM, SOBREVIVEMOS A UM AMOR ABORTADO.

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Poderia ter sido, mas não foi.... Faltou alguma coisa para ser amor de verdade... que pena, teria sido lindo se ela tivesse se apaixonado. Mas um inexplicável impediu. Onde estava o “porque não”? Ela não sabia dizer. Só sabia que não. Será que esse amor vai ficar no limbo como um fantasma ... poderia ter sido, mas não foi. Amores abortados podem ressuscitar? Talvez. Depois de muitos anos as pessoas retomam antigos relacionamentos, amores abortados ou morridos de morte natural. Acontece com todos em algum dia na vida ter que abortar uma paixão não correspondida. Maria não quis Joao, rejeitou seus mais puros sentimentos. Ele não entende por que razão. Se pergunta o que ele fez de errado. Mas não houve nada errado, apenas que Maria não escolhe Joao para amar. Amores abortados vivem no limbo sombrio da alma, naquele lugar: “o que teria sido lindo se tivesse sido possível”. Todos nós temos esse limbo em algum canto escuro da nossa essência. As vezes na escuridão do quinto subsolo...

UMA HORA OS FILHOS VÃO EMBORA...

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Pois é, sempre falaram que os filhos são do mundo até que o caçula amadurece e resolve mesmo morar fora da sua casa. Ele já trabalha e quer ter a vida dele. Quem diria! O tempo passou tão rápido... Ele cresceu, se tornou adulto e agora quer o canto dele. Mesmo tendo seu trabalho, seus amigos e sua vida cheia, dá uma sensação de ninho vazio. Isso é mais comum em mulheres do que em homens porque elas costumam ser as cuidadoras dos filhos e da casa. Essa sensação de que falta alguma coisa importante é pior se você é divorciada e morava só com ele. Dá um frio na barriga: para quem você vai dar boa noite? De quem você vai cuidar? Ele(a) vai saber se cuidar? Será que você vai se sentir solta no espaço? Sim, no começo vai, mas depois se acostuma e passa a achar bom. Se o casal não se divorciou, neste momento que os filhos se tornam adultos e saem de casa os parceiros se olham e se perguntam: faz sentido continuarmos juntos? Já cumprimos a missão que tínhamos em comum. E agora, ...

A DOR MASCULINA É SILENCIOSA E INVISÍVEL.

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Quem cuida da dor dos homens? Quem olha para o sofrimento masculino por se separar dos filhos pequenos no divórcio? Quem respeita o fardo do homem ter que sustentar a casa, ou a dor de se sentir sem valor se não encontra trabalho? Me toca muito a opressão feminina e a violência a que as mulheres estão expostas no dia a dia urbano e doméstico. Mas me toca também a dor silenciosa que vivem muitos homens. Dores comuns, que não são compartilhadas nem entre eles. A dor de viver só e ter pouco contato com os filhos, a dor de se colocar sempre em último plano quando é para cuidar da saúde e depois sofrer por um problema crônico. A dor muda de nem se dar conta que sofre. A dor de não poder falar que sofre. Homens são criados para serem fortes, ou com a premissa que são fortes e por isso, com frequência, crescem negligenciados em suas necessidades de carinho, aconchego e proteção. Muitos meninos crescem com sua sensibilidade sendo vilipendiada pelo pai para não correrem o risco de virem ...